Ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel, Trump, desencadeia consequências imprevisíveis

Nesta quarta-feira (6), Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, deve reconhecer Jerusalém como capital israelense e anunciar transferência da embaixada americana para lá em até quatro anos.

As forças de segurança israelenses se preparam para um possível aumento da violência no país.

Ontem começaram as consultas de oficiais da Defesa do país para fazer frente aos possíveis distúrbios e o Exército Israelense preparou “um plano com diferentes níveis de alerta que será ativado conforme for necessário”, informou o jornal Haaretz.

Segundo esse veículo de comunicação, vários batalhões que realizam treinos e manobras foram avisados de que podem ser destacados ao território ocupado da Cisjordânia neste final de semana.

Diante da perspectiva do reconhecimento americano, o rei saudita, Salman, afirmou a Trump. 

“Mudar a embaixada americana é um passo perigoso que pode provocar o sentimento de muçulmanos em todo o mundo”.

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Trump anunciará sua decisão às 18H00 GMT (16H00 Brasília) de quarta-feira, quando dirá que o governo dos Estados Unidos reconhece Jerusalém como capital de Israel.

A iniciativa foi condenada em termos mais enfáticos pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan: “Jerusalém é uma linha vermelha para os muçulmanos”.

Embora haja bairros majoritariamente árabes e outros predominantemente judaicos, a divisão não é tão clara quanto noutras cidades conflagradas, como Belfast.

A política de ocupação ergueu encraves israelenses em meio a áreas palestinas de modo a dificultar qualquer fronteira.

O porta-voz policial, Micky Rosenfeld, afirmou à agência EFE que em geral estão prontos para qualquer situação, mas disse que por enquanto não há mudanças no terreno em termos de medidas de segurança policial.

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