Lutadora de UFC reage a assalto e espanca bandido

A lutadora de UFC, Polyana Viana, sofreu uma tentativa de assalto em frente ao seu prédio, localizado no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade.

No momento da abordagem, a atleta estava esperando um Uber, até que um indivíduo se aproximou e, logo em seguida, anunciou o assalto, pedindo o aparelho celular de Polyana.

Ao perceber que a arma do assaltante era de brinquedo, reagiu imediatamente, e com dois socos e um chute, golpeou o indivíduo, imobilizando logo em seguida.

O ladrão foi mantido dominado com uma chave de braço até a chegada a polícia. A “arma” usada na tentativa de assalto era feita de papelão. Polyana, apelidada de Dama de Ferro, tem 10 vitórias e duas derrotas no MMA. No UFC, a atleta tem uma vitória e uma derrota.

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Em entrevista à TATAME, a lutadora de UFC explicou o ocorrido, e logo depois soube que o homem já acumulava passagens pela polícia.

“Chamei um Uber porque ia no shopping ver um filme. Fui para a frente do condomínio, onde sempre espero. Fiquei na calçada, sentei e olhei para os lados para ver se vinha alguém, porque aqui é bem perigoso, e não vi ninguém. Logo depois, ouvi passos, olhei para trás e ele vinha, achei que ia pegar meu celular de uma vez e iria correr. Mas ele percebeu que eu vi ele, então sentou do meu lado e perguntou a hora, desconfiado. Falei a hora e guardei o celular na cintura, nisso ele colocou a mão na cintura dele e falou: ‘Passa o celular e não tenta nada, porque eu estou armado’. Olhei para a cintura e vi que estava um pouco murcho o volume, aí só levantei, dei dois cruzados nele e um chute. Ele tomou knockdown, aí segurei ele em um mata-leão, ficou se debatendo, tentando tirar a minha mão. Fomos para o outro canteiro, até ralou minhas pernas, e consegui sentar ele no lugar que eu estava. Pedi para um ‘motoboy’ chamar a polícia, aí começou a chegar gente. Quando ele estava se debatendo, muita gente passou e não fez nada, fingiu que nada estava acontecendo. Depois que o motoboy parou, começou a chegar gente, tirando foto, e aí chegou a polícia. Levaram ele para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), cuidaram dos machucados e me pediram para ir na delegacia registrar o boletim. Parece que ele já tinha passagem (pela polícia), ficou preso três anos e estava solto há pouco tempo. Não sei se ele ficou preso. Eu fiquei com dó depois (risos), mas na hora que fiquei com tanta raiva, tive vontade de soltar ele, para ele correr. Depois eu disse que ia chamar a polícia, daí ele que falou: ‘Então chama, então chama’. Acho que ele tava com medo que eu batesse nele de novo (risos)”, detalhou Polyana, que revelou que já foi abordada em outras duas oportunidades.