Vítima de abuso sexual de 6 anos pede prisão de enfermeiro da Unicamp em carta

Foi preso por suspeita de estupro, um enfermeiro de 52 anos, na cidade de Campinas, interior de SP. Ele estava no estacionamento do Hospital de Clínicas da Unicamp quando foi detido, às 8h, de acordo com informações do G1.

Segundo o portal do G1, o delegado Rodrigo Luis Galazzo, que é o responsável pelo caso, informou que as vítimas são dois meninos que são irmãos, um tem 6 e o outro 9 anos de idade e são vizinhos do suspeito. O mais novo escreveu uma carta pedindo que o delegado o prendesse.

Carta da vítima

A investigação está em andamento desde janeiro deste ano, que foi quando a mãe dos meninos denunciou os abusos. Após a denúncia eles passaram por atendimento com uma psicóloga, no mês de abril, e então o menino mais novo fez um desenho do carro da polícia e escreveu uma mensagem ao delegado.

“Eu quero que o […] seja preso para sempre. Para o delegado. Assinado, […]”, escreveu no trecho da carta.

A carta foi enviada pela psicóloga junto com um parecer técnico para a polícia. O suspeito não tem filhos e é solteiro. Ele e as vítimas moram em um bairro de classe média na cidade de Paulínia, próxima à cidade de Campinas.

Prisão do enfermeiro da Unicamp

Ele foi indiciado pela Delegacia de Paulínia (SP), onde mora, com um pedido de prisão temporária de 30 dias, por se tratar de crime hediondo. Galazzo informou ao G1 que o enfermeiro é funcionário do setor de nefrologia da Unicamp.

“A natureza desses crimes não tem faixa etária, classe social. […] Essa prisão foi decretada há cerca de um mês, mas ele estava de férias, tirou licença. Hoje os policiais fizeram campana e ele foi preso no estacionamento da Unicamp. […] Estava voltando para renovar a licença”, disse o delegado.

Hospital das Clínicas

O suspeito trabalhava atualmente na Unidade de Internação Adulto do HC, responsável por encaminhar pacientes para enfermarias especializadas, entre elas a de nefrologia.

Pro meio de nota, a administração da Universidade esclareceu que ele estava afastado até a última sexta-feira (4). “A Unicamp irá se manifestar sobre o caso, assim que for comunicada da decisão e está à disposição das autoridades responsáveis”, informou na nota.

Fonte G1