Uma mãe com a ajuda de companheira, esquartejou o próprio filho de 9 anos. Mulher tentou transformar garoto em menina e decepou pênis dele há 1 ano atrás.
O menino Rhuan Maicon da Silva Castro, 9 anos, foi esquartejado na noite da sexta-feira em Samambaia, no Distrito Federal.
A mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, 27, e a companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28, confessaram o crime e foram presas.
Elas contaram à polícia que Rhuan foi morto enquanto dormia, com uma facada no coração. Depois, o corpo foi esquartejado e elas ainda tentaram queimá-lo em uma churrasqueira.
Sem sucesso, colocaram as partes do corpo dele em uma mala e jogaram em um bueiro do bairro onde moram. Era por volta de 1h30 e jovens que jogavam bola próximo estranharam e foram ver o que tinha na mala quando elas saíram. A polícia foi acionada.
Ainda havia membros da criança em duas mochilas na casa delas – seriam descartadas depois. A meia irmã de Rhuan, uma menina de 8 anos que é filha de Kacyla, estava dormindo quando o crime aconteceu.
Ela foi encaminhada para o Conselho Tutelar após a prisão da mãe. Por meio de desenhos, ela contou que chegou a ver partes do corpo do irmão de consideração.
Mãe cortou o pênis do filho
Segundo o Conselho, Rhuan teve o pênis decepado há 1 ano pela mãe. A conselheira Claudia Regina Carvalho contou ao Uol que Rosana e Kacyla queriam transformar Rhuan em menina. Elas alisavam o cabelo dele, que era longo, todo dia.
“Foi uma espécie de cirurgia de mudança de sexo. Após retiraram o pênis, elas costuraram a região mutilada e improvisaram uma versão de um órgão genital feminino, fazendo um corte na virilha”, conta.
A postura das duas diante dos homens também influenciou a filha de Kacyla, que tem forte aversão a homens.
O pai da menina, Rodrigo Oliveira, foi ao Distrito Federal buscar a criança, que a princípio se negou a encontrá-lo. Ele não via a filha há cinco anos e só conseguiu conversar com ela após insistir muito.
“Ela (a filha de Kacyla) contou que não gostava do irmão de criação por ser homem”, diz a conselheira.
“A criança não olhava diretamente para o rosto dele (do pai), só segurava a minha mão. Ela ainda ficará um tempo no abrigo para se readaptar à família que não via há muito tempo. Tudo vai dar certo. Ela também receberá assistência psicológica”.