Ronaldinho Gaúcho, embaixador do Turismo, e seu irmão foram detidos no Paraguai por uso de documentos falsos.
O ex-ídolo da seleção brasileira de futebol, que está na capital paraguaia para compromissos comerciais, e o irmão passaram a noite sob custódia da polícia no Hotel Resort Yacht y Golf Club Paraguayo.
De acordo co informações do G1, na manhã desta quinta-feira (5), eles foram levados para uma audiência no Ministério Público onde serão ouvidos. MP decidirá se denuncia ou não os dois brasileiros.
A Polícia Nacional e autoridades dos ministérios do Interior e Público foram até o hotel após denúncia do Departamento de Identificações do Paraguai, que advertiu às autoridades migratórias sobre a irregularidade com os passaportes paraguaios.
Ao G1, o advogado do ex-jogador afirmou que não está claro por que haveria algum problema com os documentos.
“Isso me causa estranheza, porque ele tem documentação, ele tem passaporte brasileiro”.
O atleta aposentado não está preso, salientou Queiroz, mas, sim, detido para prestar esclarecimentos.
Ronaldinho Gaúcho e irmão foram condenado em processo por dano ambiental
Em 2015, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão foram condenados em um processo por dano ambiental na Justiça do Rio Grande do Sul e estariam proibidos de deixar o país ou renovar documentos até repararem os danos causados.
O caso envolve a construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Guaíba, em Porto Alegre, em uma área de preservação permanente e sem licenciamento ambiental, segundo o G1.
A apreensão dos passaportes de Ronaldinho e Assis foi determinada em novembro de 2018, como forma de obrigar a família a pagar uma indenização que passava de R$ 8,5 milhões.
O valor, atualizado no ano passado, estava em R$ 9,5 milhões.