Na última quinta-feira (6), o juiz da 10ª Vara Federal em Brasília, Vallisney Oliveira, decidiu manter a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que foi preso preventivamente desde segunda-feira (3) por suspeita de tentar atrapalhar investigações.
Segundo o site notícias ao minto, a prisão foi decretada no âmbito de um processo que investiga desvios na Caixa entre 2011 e 2013, quando o ex-ministro era vice-presidente de pessoa jurídica do banco estatal. Nesse caso, derivado da Operação Cui Bono?, são investigados também, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o corretor de valores Lucio Funaro, ambos presos.
O motivo para a prisão de Geddel, um dos ex-ministros mais próximos de Michel Temer, foi o depoimento do corretor Lúcio Funaro. Ele disse que, em ligações à sua mulher, Geddel sondou qual era a disposição de Funaro de fazer uma delação premiada.
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Foi realizada a audiência de custódia, na manhã desta última quinta-feira (6), Geddel disse que acredita ter crença inabalável, convicção de que não tomou nenhuma atitude que pudesse ser considerada obstrução da Justiça.
Quando questionado pelo procurador da República Anselmo Lopes, o ex-ministro admitiu que conversou com a mulher de Funaro, por telefone, cerca de dez vezes de um ano para cá, mas disse que nunca tratou de assuntos ilícitos.
O ex-ministro disse que geralmente na maior parte das vezes ele apenas retornava ligações que eram feitas por Raquel, e que as conversas sempre foram rápidas e eram triviais. “‘Como vai? Tudo bem? Como é que está a família?'”, revelou ele.
O choro de Geddel
Na audiência, com o juiz o vídeo mostra que o ex-ministro de Temer chorou no final, após o magistrado negar pedido da defesa para que ele deixasse a cadeia.
Veja o vídeo do depoimento de Geddel
https://www.youtube.com/watch?v=57gTmI1r4jI
Fonte Notícias ao Minuto