Defesa do deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) e da sua mulher, a filha do Silvio Santos, Patricia Abravanel, foram até o Supremo Tribunal Federal (STF) para anulação da delação premiada do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud.
Na próxima segunda-feira, o pedido ao STF vai ser formalizado pelo advogado José Luis Oliveira Lima, por uma petição à ministra Rosa Weber, que é a responsável na Corte pela investigação sobre Fabio e o seu pai, que é o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), de acordo com informações do site da Veja.
Defesa usa áudio de filha do Silvio Santos
Será uma como defesa um áudio enviado para Patricia pela jornalista e apresentadora de TV Ticiana Villas Boas, mulher de Joesley Batista, dono do Grupo J&F, em que sua Ticiana contesta um pedaço do anexo da delação premiada de Saud, no qual cita o pagamento de propina a Robsinson e Fábio, marido de Patricia.
“A mulher do maior acionista do grupo, Ticiana, encaminhou a Patrícia Abravanel um áudio em que diz textualmente diz que Ricardo Saud mentiu”, afirma a defesa de Fábio.
Patricia, que é filha do dono do SBT, Silvio Santos, já entrou na Justiça paulista com uma ação por danos morais contra Saud, em que pede o pagamento de uma indenização de, no mínimo, 300.000 reais.
Áudio de Ticiane para Patricia Abravanel
Enviada no começo de mês de junho, na mensagem, a mulher de Joesley mostra sua solidariedade com a amiga e desmente a versão de Saud, que no jantar na casa de Joesley antes das eleições de 2014, que Patricia e o marido estavam presentes, foram tratados assuntos sobre negociação de pagamentos indevidos ao governador e ao deputado.
Ticiane fala que diz que a afirmação executivo é uma “loucura total” e afirma: “então, o que eu quero falar é que eu acho um absurdo isso tudo… que tá acontecendo. É… aquele jantar, imagina só, não tem nada a ver… do que falaram, foi um jantar normal, eu não vi nada de, de, de, dinheiro, de… de nada que beirasse ser ilícito”. Ticiana também se ofereceu para testemunhar em defesa de Patricia se for necessário.
Escute o áudio na íntegra
Fonte VEJA