Heloísa Périssé desabafa sobre lutra contra o câncer: ‘Eu optei pela vida’

Ainda sem saber se está curada, pois segue em observação pelos próximos seis meses, Heloísa Périssé contou ao “Fantástico” deste domingo (10) como descobriu um câncer raro nas glândulas salivares.

“Eu tinha uma bolinha na boca. Não doía, não sangrava. Fui ao dentista, mostrei, e uma médica tirou rapidinho e levou pra biópsia. Na hora me disse que era por precaução e que eu ficasse tranquila porque tinha só 1% de chance de ser alguma coisa”, contou. E relatou como foi descobrir, de fato, a doença: “O médico falou: ‘Lembra daquele 1%? Caiu pra você. Vamos fazer uma raspagem pra garantir que não vai ter mais células malignas’. Depois descobriu outra bolinha no pescoço e tive que fazer rádio e quimioterapia, as duas ao mesmo tempo. E aí começou uma guerra nuclear”, lamentou.

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Heloísa Périssé fez cirurgia, passou pro quimioterapia e radioterapia

Além da cirurgia durou 7 horas e meia, a atriz ainda passou por uma etapa dificil do tratamento:

“Foram 5 sessões de quimio e mais de 30 de radioterapia”, contou. E detalhou: “A primeira semana da químio meu corpo reagiu forte, mas na segunda eu fui ao chão. Um cansaço extremo, um desanimo. E nesse momento que foi a semana mais difícil pra mim eu fui passar o fim de semana no RJ, na minha casa. Eu recobrei as minhas baterias. Eu falei pro meu marido: ‘A partir da terceira semana agora, coisas maravilhosas vão me acontecer’. E passaram a acontecer”, afirmou a artista.

Durante a entrevista a atrista se emocionou muito ao lamentar a morte do diretor Jorge Fernando, ela falou também ao médico Dráuzio Varella sobre a fé que a fez acreditar na cura.

“É importante isso ser dito: não é nem o que te acontece. É o seu olhar em relação ao que está te acontecendo. É isso que muda. Quando você decide ver a beleza, quando você decide ver… [neste momento Heloisa chorou e justificou ‘desculpa, é porque é muito recente’). É quando você diz assim: ‘Deus não é contra mim, Deus é por mim'”, explicou. Mas assumiu que não conseguiu manter o otimismo durante todo o tempo de tratamento: “Eu não vou dizer que eu não tive altos e baixos porque isso é uma mentira. Eu tive um carrossel de emoções. Mas o que era mesmo o carro-chefe era a minha fé. Era o crer que aquilo seria resolvido. E eu optei pela vida, eu sempre optei pela vida”.