LAVA JATO: Nova fase prende ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou a  42ª fase da Operação Lava Jato, denominada de Cobra. O alvo dessa etapa foi o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, ele foi acusado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Bendine estava em Sorocaba (SP) e foi preso temporariamente.

Segundo o site do MSN, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

O nome dessa fase (Cobra) é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado setor de operações estruturadas do Grupo Odebrecht durante a 23ª fase da Lava Jato.

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras

Bendine também foi presidente-executivo da Petrobras de fevereiro de 2015 a maio de 2016, ele foi indicado para o cargo pela na época presidente Dilma Rousseff após a deflagração da Lava Jato. Antes de assumir a petroleira, comandou o Banco do Brasil.

Segundo as informações das investigações, o ex-presidente do Banco do Brasil, ele teria solicitado pagamento de propina no valor de 17 milhões de reais para a Odebrecht, que na época, estava à frente do banco para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da empreiteira, mas o pagamento não foi efetuado, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

Às vésperas de assumir a Petrobras, Bendine e seus operadores voltaram a pedir pagamento de propina da empreiteira, que acabou pagando 3 milhões de reais de maneira irregular em troca de benefícios dentro da estatal de petróleo, inclusive em relação às consequências da Lava Jato, de acordo com os investigadores.

A defesa de Aldemir Bendine, em nota, alegou que a prisão é desnecessária, uma vez que o executivo colabora com as investigações.

“Desde o início das investigações Bendine se colocou à disposição para esclarecer os fatos e juntou seus dados fiscais e bancários ao inquérito, demonstrando a licitude de suas atividades. A cautelar é desnecessária por se tratar de alguém que manifestou sua disposição de depor e colaborar com a justiça”, disse o advogado Pierpaolo Bottini.

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Fonte MSN