Rita Cadillac defende Chacrinha de acusações de assédio

Na última quinta-feira, dia 11, Rita Cadillac marcou presença no Sensacional, programa da RedeTV!, e deu mais detalhes sobre a sua vida como chacrete – ou seja, assistente de palco do Chacrinha.

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Em conversa com a apresentadora Daniela Albuquerque, Rita demonstrou estar chateada com Perla Paraguaia, uma ex-colega chacrete que recentemente acusou Chacrinha de assédio:

Eu fiquei chateada. Eu trabalhei dez anos com ele. Nunca na vida eu vi sequer ele passar mão em qualquer menina que fosse ou até mesmo nela [na Perla]. O Chacrinha só tinha um problema. Ele tinha um camarim dele e antes de começar o programa – naquela época ele usava muito samba-canção – e aí ele ficava sentado, na cadeira, com a samba-canção, jogado porque ele era barrigudo. E aí você poderia até tomar um susto e achar que ele estava ali querendo qualquer coisa que fosse porque ele estava ali de samba-canção. Eu fiquei muito chateada porque eu gosto muito da Perla“.

Em seguida, ela explicou que o vestuário mais à vontade era por conta do calor, então o apresentador só vestia a roupa no último minuto possível, antes de começar o programa. 

Rita Cadillac disse também que nenhum outro apresentador passou dos limites com ela:

“Nunca aconteceu nada [comigo]. Nem com ele, nem com qualquer apresentador“.

Revelando mais curiosidades sobre os seus dez anos como chacrete, Rita ainda contou quais eram as duas características necessárias para virar assistente de palco: ser simpática e saber dançar!

“Eu acho que ele só achou uma qualidade minha, que eu dançava, porque eu não era simpática. Todo mundo dizia que eu não era simpática. Até hoje as pessoas falam que eu não sou simpática. Todo mundo fala que eu tenho cara de braba!“.

Em seguida, opinou que, ao contrário do que sempre diziam, ela não era a preferida do apresentador:

– Dizem que sim, mas não. Ele não tinha uma distinção. Ele tratava todas iguais e todas como filhas. As pessoas imaginam que a gente possa ter tido um relacionamento, mas nunca teve, pois ele sempre foi muito respeitador. Ele foi muito pai da gente. Ele queria saber com quem você estava namorando, com quem você deixava de namorar.

Rita, por fim, esclareceu que ganhava um salário mínimo por mês para fazer parte do programa e que ser chacrete não era uma profissão que abria portas:

“Foi uma época que chacrete nunca faria um comercial, nunca faria nada, como a gente nunca fez“.

Veja parte da entrevista logo abaixo: